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Telessaúde para Promoção da Saúde

Telessaúde para Promoção da Saúde, Prevenção e Tratamento da Doença

A telessaúde apresenta múltiplas aplicações. As suas iniciativas vão para além de teleconsultas de especialistas com os cidadãos ou médicos de família. Atualmente serve como apoio na saúde escolar, ocupacional, como resposta de primeira linha em situações de urgência ou até para prestação de serviços de saúde em casa dos cidadãos (Krupinski et al., 2011). A telessaúde pode ser um motor para uma melhor gestão da Saúde das populações contribuindo para as três áreas de interesse: Promoção da Saúde, Prevenção e Tratamento da Doença. No âmbito da telessaúde a realização de tele-educação, telemonitorização ou teleconsultas são formas úteis de promover a saúde. Estas são complementares, permitindo apoiar na ativação dos utentes para a promoção da saúde. A adoção de uma alimentação saudável e da realização de atividade física regular são exemplos de fatores comportamentais que podem ser moldados no sentido de prevenir a doença e que podem ser trabalhados através da telessaúde. Panagioti e colaboradores (2014) referem que estratégias de suporte à autogestão da doença crónica permitem melhorar resultados em saúde, sendo que destas estratégias de gestão da doença, grande parte assenta na utilização de instrumentos de telessaúde para a sua prossecução. Alguns estudos têm sido publicados acerca da telessaúde para controlo de peso (Kuzmar e Cort, 2015), como medida de apoio à cessação tabágica (Battaglia et al., 2013; Grannis, 2001), como medida de controlo da Tensão Arterial (Cottrell et al., 2015; Shaw et al., 2013). Qualquer destes fatores de risco intermédios são passíveis de ser controlados com ação a nível comportamental e terapêutica.