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Apoio reforçado para Pedrógão Grande

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, garantiu, esta terça-feira, 4 de julho, na reunião que decorreu na Câmara Municipal de Pedrógão Grande, apoio à população afetada pelo incêndio de 17 de junho nas vertentes da doença orgânica, saúde mental e saúde pública.

“Esta é uma resposta dinâmica e flexível, disponível para ir às populações mais remotas, às pessoas mais isoladas, de modo a que ninguém fique para trás”, referiu Fernando Araújo aos jornalistas, no final de uma reunião de mais de duas horas, com 14 estruturas do Ministério da Saúde. Algumas equipas já estão no terreno, como é o caso da saúde mental, com psiquiatras, psicólogos e técnicos de saúde mental, e, segundo Fernando Araújo, o número de profissionais será “o necessário” nas várias áreas e especialidades, diminuindo ou aumentando ao longo do tempo conforme vão sendo identificadas as necessidades. Segundo o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, as várias etapas previstas no plano de ação estão “programadas, articuladas e coordenadas” e vão estender-se durante pelo menos dois anos, junto das populações dos concelhos afetados, sendo que, em algumas áreas, como a saúde mental, podem estender-se no tempo. “O programa pode durar mais de dois anos. Temos o exemplo da tragédia de Entre-os-Rios, em que na saúde mental foram precisos mais anos de apoio e, portanto, temos de ter a capacidade de ao longo do tempo ir reconhecendo as necessidades e lhes responder”, salientou. O governante salientou que as situações de “quem perdeu os bens e os entes mais queridos demoram vários anos a recuperar e a equilibrar, nas quais o Governo tem a responsabilidade de apoiar”.

De acordo com Fernando Araújo, a reunião de hoje, que decorreu no município de Pedrógão Grande, serviu para coordenar as várias estruturas ligadas à saúde que já estão no terreno, de “modo a que o plano seja efetivo, não haja pessoas que fiquem para trás e todos os meios necessários estejam no terreno”. O Secretário de Estado acrescentou ainda que, no caso da saúde pública, vão ser monitorizadas “cuidadosamente” as questões relacionadas com as águas e os solos, de modo a identificar e, se preciso, ter uma intervenção adequada para que a contaminação eventual das águas ou dos solos não coloque em causa a saúde das pessoas. “As dezenas de profissionais de diversas áreas da saúde que já estão no terreno vão utilizar as estruturas locais e unidades móveis, de forma a chegarmos às populações mais recônditas e mais isoladas, fazendo uso de toda a capacidade que temos para conseguir chegar a quem precisa”. O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos.

Fonte: Lusa